Quando um piloto consegue algum dos seus objetivos de carreira pela primeira vez, a alegria pela meta alcançada contagia a todos e emociona todo o paddock. Contudo, os sorrisos brandos de Nico Rosberg pela sua primeira pole-position na F1 não teve de arrogância ou prepotência, mas conhecimento das limitações do seu carro em ritmo de corrida, ao contrário do que ocorre em ritmo de classificação, onde a Mercedes mostra ter um dos melhores carros em uma única volta rápida. Além do fato de Nico Rosberg ter conquistado sua primeira pole, a Mercedes saiu de um jejum que durava desde 1955, ainda com Juan Manuel Fangio, e ajudado pela punição a Lewis Hamilton, o time prateado conseguiu a primeira fila completa com Michael Schumacher.
Os treinos em Xangai teve suas surpresas e a maior delas foi Sebastian Vettel, recordista de poles numa única temporada na história da F1, ficado apenas em 11º e fora do Q3. Isso não acontecia desde 2009 e o alemão, que parece nervoso com a situação atual de não mais dominar a F1, vide o entrevero que teve com Narain Karthikeyan na Malásia, pode ficar ainda mais estressado. Logo atrás de Vettel, ficou Felipe Massa, mas o brasileiro ter ficado no Q2 não chega a ser nenhuma novidade. Mark Webber mais uma vez superou Vettel e foi ao Q3, mas não ameaçou os pilotos com motores Mercedes, que dominaram o Q3. Porém, Hamilton largará apenas em sétimo pela troca do câmbio de sua McLaren, mas foi impressionante o quanto Jenson Button não acompanhou o ritmo do companheiro de equipe. Da mesma forma de Mercedes e McLaren, a Sauber colocou seus dois carros no Q3 e Kobayashi conseguiu a proeza de largar em terceiro, à frente da Lotus de Raikkonen. O japonês começava a ser questionado após o estrondoso sucesso de Sérgio Pérez na corrida anterior e Koba deu uma baita resposta a quem começava critica-lo.
Olhando as duas primeiras filas com o prisma de 2011, a formação Rosberg-Schumacher-Kobayashi-Raikkonen é de assustar qualquer um. O grande problemas é o ritmo de corrida. A Mercedes não trata muito bem dos pneus, enquanto Kobayashi nunca largou tão a frente e Raikkonen ainda não mostrou seu virtuosismo de outros anos. Com Alonso apenas em nono e esperando por um milagre vindos dos céus chineses, a corrida pode ser uma briga McLaren-Red Bull novamente.
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