A Caterham sempre foi a melhorzinha das equipes ditas nanicas. Porém, o time malaio vive uma crise de identidade onde está bem à frente de Marussia e HRT (agora só a primeira...), mas bem atrás das equipes ditas veteranas. Devido a circunstâncias, a Carteham quase perdeu o precioso décimo lugar no Mundial de Construtores para a Marussia ano passado, só conseguindo nas últimas voltas da última corrida, quando Petrov superou Charles Pic, da equipe russa.
Por coincidência (ou não), Pic havia sido anunciado no final de semana paulistano como novo piloto da Caterham em 2013. O francês mostrou um bom serviço ao incomodar o bem mais experiente Timo Glock na Marussia e até merecia esse passo à frente. Porém, como companheiro de Pic não faltaram candidatos. Mesmo sendo a equipe pequena mais sólida financeiramente, a Caterham necessitava de dinheiro, o que excluiu Heikki Kovalainen, um piloto pago e que vinha fazendo um bom trabalho desde o início da equipe. Logicamente a escolha poderia recair em Vitaly Petrov, mas o russo sem brilho acabou superado pelo holandês Giedo van der Garde, um piloto com trajetória estranha no automobilismo, pois sempre se esperou muito dele, mas na hora H, ele vacilava. Porém, Giedo tem um forte aporte financeiro de sua equipe. A confirmação de Van der Garde fechou a porta para Bruno Senna para uma terceira tentativa em uma terceira equipe diferente na F1.
Se antes a Caterham tinha pilotos veteranos, em 2013 o time malaio tentará o sonho do primeiro ponto com dois jovens pilotos, sem muita experiência. A mudança surtirá efeito? Bastante complicado dizer...
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