Quando a equipe foi criada em meados da década passada, a Toro Rosso era uma equipe filial da matriz Red Bull, tanto que o time claramente copiava o carro da matriz desenhado por Adryan Newey. Porém, algumas equipes chiaram e o time sucessor da Minardi passou a fazer carros em concepção própria, o que inclui algumas diferenças para o carro da Red Bull. Neste ano foi assim. Enquanto a equipe chefiada por Christian Horner mudou de cor e manteve o degrau no nariz, a Toro Rosso manteve a cor de sempre e aboliu o degrau, deixando a filial bem mais agradável aos olhos do que a matriz.
Os dois pilotos da equipe, Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne, vivem sob uma espécie de maldição pela ótima temporada que Sebastian Vettel fez em 2008 na equipe. Desde que o alemão assombrou o mundo naquele ano, inclusive com uma vitória, todos os pilotos da Toro Rosso vivem a pressão de repetir o desempenho incrível de Vettel e muitas vezes acabam sucumbindo, caso dos antecessores da dupla atual, Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi, dispensados após duas temporadas na Toro Rosso. Ricciardo e Vergne irão começar a segunda temporada cada e, infelizmente para eles, não mostraram um desempenho parecido com o de Vettel de cinco anos atrás, algo bastante preocupante para ambos, vide o histórico da Red Bull quanto aos seus pilotos júnior. Ambos são bons pilotos, com características próprias, com Ricciardo sendo mais cerebral, enquanto Vergne é mais atirado. Ano passado o francês marcou mais pontos, mas é Ricciardo o principal nome a substituir Webber na matriz em caso de aposentadoria do compatriota.
Porém, seja Ricciardo, seja Vergne, terão que se superar para ficar mais algum tempo na Toro Rosso e tentar dar o sonhado salto à Red Bull. A Toro Rosso só espera dar as condições para que seus jovens pilotos façam bem o serviço.
Ou se o pessoal da Red Bull convidar Webber a se retirar,e vendo a vontade de Helmut Marko em se livrar de uma vez por todas do australiano,a possibilidade é bem provável.
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