Parece clichê. E é. Mas como não desassociar Ayrton Senna e seu capacete amarelo? Mesmo com mudanças aqui e ali, principalmente em 1987, o eterno tricampeão manteve praticamente intacto o mesmo desenho do seu capacete. O mesmo vale para Piquet, Prost, Mansell, Berger, Alboreto... Contudo, nos últimos anos isso caiu em desuso e o maior exemplo disso foi Vettel, com um capacete novo a cada corrida, fazendo com que o alemão nunca tivesse uma identidade própria, uma marca registrada.
Nessa manhã surgiu uma notícia através da revista Autosport de que a FIA, bancada pelas equipes e pela FOM, estaria proibindo que os pilotos mudassem seus capacetes a cada corrida. Tenho duas visões para isso. A primeira, positiva, é que voltaremos a conhecer os pilotos pelos capacetes, que desde a F1 passou a utilizar capacetes fechados nos anos 60, sempre foi a melhor forma de identifica-los e também para que eles tivessem sua marca registrada. Agora a negativa é... a FIA tem que se meter nisso? Ela não teria outros assuntos mais importantes a tratar, como a perspectiva cada vez mais real de um grid com 18 carros ou menos na F1 em 2015? Além dos pilotos deverem estar preocupados com sua identidade, a FIA deveria começar a se preocupar com a sua também!
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