Orgulho do automobilismo francês, a Alpine é a única equipe a usar os criticados motores Renault, que são indubitavelmente os mais fracos da F1 atual, mesmo que a diferença não seja tão brutal como no início da era híbrida. Ainda procurando os tempos de glória, a Renault auto-impôs metas de voltar a vencer em até cinco anos, nem que isso seja a dispensa de ícones como Alain Prost, que saiu do time no final do ano passado. Se nos bastidores houveram bastante mudanças na Alpine, os pilotos permanecerão os mesmos. Fernando Alonso será o piloto mais velho do grid e espera mostrar sua genialidade mais próximo do pelotão da frente, após um hiato extremamente grande para um virtuose como o espanhol. Para contrapor a experiência de Alonso, o ainda jovem Esteban Ocon vai para a sua segunda temporada consecutiva com a Alpine para se consolidar cada vez mais entre as futuras estrelas da F1, lembrando que Ocon derrotou Verstappen nos tempos de F3.
Tendo todo o apoio de uma montadora tradicional e contando com dois pilotos vencedores, a Alpine não deixa de decepcionar até o momento. Apesar do seu falado plano, o quinto lugar no Mundial de Construtores e dois pódios ao longo do ano não deixa de ser muito pouco para o potencial da equipe. A Alpine é mais uma a apostar alto nos novos regulamentos que estrearão nesse ano e pela pressão que existe por lá, já está na hora mesmo da equipe mostrar algo melhor do que o visto até agora.
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