Mesmo perdendo uma posição no Mundial de Construtores em relação à temporada anterior, não se pode falar em declínio da McLaren. O time conseguiu sua primeira vitória em nove anos com direito a dobradinha, fez pole e subiu ao pódio algumas vezes. Muito disso se deveu à Lando Norris, que teve uma ótima temporada e até a metade do ano ocupava uma impressionante terceira posição, à frente de Bottas e Pérez, bem melhor equipados do que o jovem inglês. Norris poderia ter vencido na Rússia, mas acabou traído pela chuva e depois disso, Lando perdeu rendimento, mas não a perspectiva de que o inglês tem um belo futuro pela frente e tanto a McLaren sabe disso, que renovou com ele até 2026. Mesmo brilhando, Norris não deu a esperada vitória para a McLaren. Quem teve esse gostinho foi Daniel Ricciardo, o que não deixa de ser irônico.
O australiano foi trazido à peso de ouro para liderar o renascimento da McLaren, mas em nenhum momento Ricciardo se sentiu à vontade no carro, sendo superado repetidas vezes por Norris. Não faltaram eliminações vexatórias no Q1, mas Ricciardo soube aproveitar bem a chance que teve em Monza para vencer e devolver à McLaren o sabor delicioso da vitória. Mesmo que seja na sapatilha suada de Daniel...
A McLaren tentará manter a fase ascendente e ficar mais próxima da briga pela vitória. A dupla de pilotos e o pacote técnico será basicamente o mesmo. Com Norris e Ricciardo, a McLaren tem uma parceria muito forte e ambos tem objetivos bem claros para 2022, com Lando esperando manter seu crescimento e subir ao alto do pódio finalmente, enquanto Daniel quer se adaptar mais rapidamente ao carro e ao time, andando no mesmo ritmo de Norris. Com um time em crescimento e dois pilotos de ponta, a McLaren tem tudo para se manter em viés de alta em 2022.
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