A mistura é tão capciosa, que chega a impressionar como uma equipe tão promissora chegou à uma situação como essa. Dentro desse caldeirão chamado Aston Martin em 2022, há um dono de equipe que obteve muito sucesso fora das pistas e está impaciente para repetir o mesmo padrão na F1, um piloto fraquíssimo, que por ser filho do dono dessa equipe é intocável e por último, um piloto em franca decadência e em má fase fazem quase quatro anos. Lawrence Stroll é apaixonado por corridas e extremamente bem sucedido em praticamente tudo em que se envolveu, porém, o canadense crê que seu rebento seja um piloto de sucesso e por isso, investe tubos de dinheiro numa equipe que até pouco tempo atrás de chamava Force India e com uma gestão melhor, tinha tudo para crescer. Quando Lawrence entrou no time, havia a esperança de que o time conseguiria seu norte, mas Stroll faz questão que Lance esteja no time. E isso é um handicap enorme. Lance Stroll já conseguiu bons resultados esporádicos, mas está mais cristalino que as águas de Maragogi que o jovem canadense não merece estar na F1. Mas como mexer no filho do homem? Enquanto jovens talentosos saem da F1 por falta de espaço, Lance fica numa equipe média atrasando-a por ele próprio ser um estorvo. Porém, Lawrence não poderia focar somente no seu filhote e para mostrar que está na F1 para ficar, contratou Sebastian Vettel para liderar a equipe. O problema é que Vettel nunca se recuperou totalmente de sua saída de pista em Hockenheim em 2018 e o alemão, prestes a completar 35 anos, está numa vibe diferente de quando dominou a F1 no começo da década passada. Procurando se envolver em assuntos extra-pista Vettel é uma sombra de si mesmo e em Melbourne teve um final de semana abaixo da crítica, com seguidos erros que envergonhariam até mesmo um piloto estreante. Para não ficar atrás do seu companheiro de equipe, Lance se envolveu em vários incidentes completamente evitáveis e onde o talento do piloto é exigido e, sem surpresas, Stroll falhou. Enquanto isso, Lawrence cobra resultados imediatos e tudo que pode ver é um zero ponto ao lado do nome de sua equipe, por sinal, o único entre todas as equipes. Lawrence sabe como administrar negócios, mas querer que Lance seja a ponta de lança da equipe junto a um decadente Vettel é querer demais. O resultado está com a Aston Martin zerada e completamente sem rumo.
Você acha que se continuar assim, a Aston Martin vai superar a incompetência da Jaguar?
ResponderExcluirAcho que o grande problema da Aston Martin passa por Lance Stroll. Levando pro futebol, é como se o time começasse com dez! A solução é dispensar o canadense, mas Lawrence aceitaria? Eis a grande questão!
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