Após três meses de jejum e seguidos vacilos da Ferrari, seja por erros estratégicos ou problemas de confiabilidade, finalmente Charles Leclerc voltou a vencer na F1, se consolidando como o principal rival de Max Verstappen pelo título. Porém, Leclerc teve bastante trabalho para ganhar no quintal da Red Bull. Depois de perder a pole da Sprint Race por muito pouco, Leclerc foi surpreendido pela agressividade do seu companheiro de equipe nas primeiras voltas na mini-corrida, para quando dominou Sainz e tentou um ataque em cima de Verstappen. Mesmo não sendo possível a ultrapassagem e irritado por a Ferrari novamente deixar Sainz lhe atacar, Leclerc percebeu que ao contrário do que ocorreu nesse ano em outras corridas, a Red Bull não estava gerindo da melhor maneira os pneus, enquanto a Ferrari parecia tratar melhor a borracha da Pirelli. No domingo, Leclerc não teve que se preocupar com os ataques de Sainz e se concentrou em Verstappen e como acontecera no dia anterior, os pneus de Max se degradaram mais do que o normal e Charles pôde realizar a primeira ultrapassagem em cima do neerlandês. Foram três ultrapassagens de Leclerc em cima de Max, mostrando a superioridade da Ferrari na Áustria, mas o motor quebrado de Sainz lembrou que a Ferrari ainda tateia no quesito confiabilidade e logo depois o próprio Charles passou a ter um problema em seu carro, no acelerador. Leclerc teve sangue frio para encarar o problema, contorna-lo e não perder tanto tempo para Verstappen, que estava pronto para capitalizar qualquer vacilo ferrarista. Leclerc andou muito bem nas tensas últimas voltas para voltar a vencer, passando por cima de estratégias duvidosas da Ferrari e uma confiabilidade nada boa dos italianos. Se não fossem as quebras e os erros táticos, Leclerc estaria bem mais próximo de Verstappen no campeonato, mas com metade do campeonato a ser percorrido, Charles ainda tentará passar por cima disso tudo para tentar seu primeiro título.
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