Ao contrário de muitos fãs da Indy, particularmente não gosto muito da pista do Texas. A velocidade atingida deixa as corridas tão emocionantes como no limiar de um grave acidente. Kenny Brack que o diga. Porém, sem grandes problemas, a corrida desse ano foi uma das melhores dos últimos tempos, com várias trocas de liderança. Se a McLaren sofre na F1, na Indy a equipe vai muito bem, obrigado. Felix Rosenqvist ficou com a pole, com Pato O'Ward e Alexander Rossi dentro do top-5 no grid, cercados pelos carros da Ganassi e de Newgarden. Largando para a sua corrida de número 370, Dixon foi um dos que brigaram pela vitória, junto com Palou, Newgarden e O'Ward. Rossi se envolveu num acidente nos pits com Kyle Kirkwood e perdeu várias voltas, enquanto Rosenqvist bateu quando já nem brigava pela vitória.
Newgarden já havia vencido a corrida do ano passado na última volta e liderou mais de cem voltas. Quando Devlin Defrancesco bateu no muro, quebrou a suspensão e provocou um acidente com Graham Rahal nas voltas finais, a liderança na relargada era de O'Ward e o mexicano era favorito a vencer, mas na relargada foi atacado por Newgarden e Palou, com David Malukas surpreendendo com pneus novos. Newgarden se estabeleceu na ponta e na linha de dentro, se defendendo como podia dos ataques de O'Ward, que tinha um carro mais rápido. Alguns metros atrás, Grosjean fazia uma corrida para marcar bons pontos, mas um leve toque em Malukas levou o francês para o muro novamente na penúltima volta, decidindo a corrida.
O'Ward ensaiava um último ataque e já tinha percebido que ao sair da curva 4 por fora, tinha boas chances de cruzar a linha de chegada na frente de Newgarden, nem que fosse por muito pouco. Porém, com a bandeira amarela, o mexicano da McLaren perdia mais uma chance de vencer e teve que se conformar com mais um segundo lugar, enquanto que Josef vencia pelo segundo ano consecutivo por muito pouco em Texas, que nos mostrou uma corrida daquelas nesse domingo.
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