segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

FW46

 


A Williams foi literalmente carregada nas costas por Alexander Albon em 2023, afinal, o anglo-tailandês conquistou 27 dos 28 pontos conquistados no ano passado pela tradicional equipe, que vive outro momento de reconstrução liderada por James Vowles, que veio da Mercedes como discípulo de Toto Wolff e com a expertise de vários anos na melhor equipe da década passada, vai estruturando a Williams

O carro de 2024 foi apresentado nessa segunda-feira com algumas mudanças pontuais e a chegada de novos patrocinadores. Sétima colocada no Mundial de Construtores, a Williams se caracterizou por ter uma ótima velocidade de ponta, mostrando a todos um carro com pouco arrasto, significando algum sofrimento em pistas mais lentas. A Williams fazia de tudo para posicionar Albon bem para o jovem piloto da Red Bull se segurar na pista, algo que Albon fez muito bem a ponto do tailandês ser considerado no agora agitado mercado da F1. Após um início de carreira claudicante na F1, Albon se consolidou como um bom piloto e fez muito mais do que o potencial do seu carro, fazendo com que Alexander pense em passos maiores no futuro. Enquanto isso, Logan Sargeant não fez um bom campeonato como novato, se envolvendo em muitos acidentes e ficando muito atrás do companheiro de equipe, mas como o americano tem bons apoiadores e conta com a nacionalidade como trunfo, Sargeant ficou mais um ano na Williams, mesmo que não tenha mostrado muita coisa para ter uma segunda oportunidade, mas que pode ser a última.

A Williams vai para 2024 com objetivos modestos. De equipe dominante trinta anos atrás, a Williams é uma pálida sombra do que já foi e luta para fugir das últimas posições, algo bem comum para o time nos últimos dez anos.

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