A Williams teve um ano de 2024 difícil, com muitas batidas e uma troca de pilotos previsível, já que Logan Sargeant nem era para ter voltado depois de um 2023 abaixo da crítica. E ainda ter batido o carro várias vezes. A saída do americano trouxe à baila Franco Colapinto, tornando o argentino um dos pilotos desejados da F1, mesmo Franco tendo protagonizado alguns acidentes fortes. No entanto, a Williams não pôde usar Colapinto em 2025. Numa transação surpreendente, James Vowles conseguiu convencer Carlos Sainz, recém saído da Ferrari, a se mudar para a tradicional equipe britânica a partir de 2025. A saída de Sainz da Ferrari não teve nada a ver com desempenho e o espanhol ainda tem muito a mostrar, tornando a sua chegada à Williams um dos pontos a se observar, além de testar a paciência de Sainz no pelotão intermediário, além de ver se Carlos poderá fazer algo a mais do potencial do carro.
Sainz terá ao seu lado Alexander Albon, que pela primeira vez desde que entrou na Williams não será o piloto principal. Bom piloto, o anglo-tailandês é capaz de bons resultados eventuais, mas nada demais, tanto que Albon foi deslocado para segundo piloto da Williams. Assim como outras equipes que estiveram longe de brigar por vitórias, a Williams mira em 2026 e o novo carro, fazendo com que 2025 seja uma espécie de transição para o tradicional time que não vence uma corrida desde 2012 e um título desde o longínquo ano de 1997. E essa seca tende a aumentar ainda mais, mesmo contando com a solidez de Sainz, que deve estar de olho em qualquer vacilo dos pilotos das equipes grandes.
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