A Ferrari entrará no seu décimo oitavo ano de jejum, se aproximando da famosa seca entre 1979 e 2000, quebrada por Michael Schumacher. Os italianos viram Red Bull e Mercedes desfilarem nos últimos anos, deixando um gosto amargo nos tifosi, enquanto a esperança de dias melhores acabava em cada erro estratégico. Muito se fala que a Ferrari só funciona melhor quando a gestão não está nas mãos dos italianos, tendo como grande exemplo a era de Jean Todt. A verdade que a chegada de Fred Vasseur trouxe uma melhora para a equipe e a jogada que o chefe de equipe fez para trazer Hamilton para a Ferrari o credencia ainda mais. A Ferrari teve um ano de 2024 cheio de altos e baixos, com vitórias marcantes entremeadas com finais de semanas horrorosos. Mesmo Carlos Sainz não sendo parte do problema, a equipe dispensou o espanhol para a chegada de Hamilton, dobrando a aposta em Leclerc, queridinho da Ferrari desde 2019, mas que agora terá a companhia de Hamilton, podendo ofuscar o monegasco, que precisará mais do que nunca confirmar sua velocidade em treinos nas corridas.
E qual Hamilton chegará à Ferrari? Em 2024 o inglês deu claras demonstrações de desmotivação em seu último ano de Mercedes, chegando a fazer crescer um sentimento que Hamilton chegará à Ferrari longe do seu prime. Porém, nunca se pode subestimar um multi-campeão mundial e Hamilton deu mostras de que ainda é capaz de repetir seus melhores momentos. Basta querer. E esse é o problema de Lewis desde que a Mercedes perdeu a primazia do melhor carro. O principal rival de Hamilton é o próprio Hamilton, necessitando melhorar sua mentalidade e confirmando toda a expectativa criada com a parceria entre o piloto maior vencedor da história da F1 com a marca mais ganhadora e carismática da história da categoria. Tudo isso com Leclerc olhando. Uma coisa parece certa: a Ferrari não passará desapercebida em 2025.
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