A associação entre Sauber e Ferrari já pode ser considerada antiga e tradicional dentro da F1, contando mais de vinte anos de estrada, isso, sem contar os tempos em que os suíços foram comprados pela BMW no final da década passada. Sempre querendo aliados políticos nas votações para decidir os rumos da F1, a Ferrari ter uma equipe no bolso é uma grande ajuda. Além da estreita parceria com a Haas, a Ferrari alongou seu relacionamento com a Sauber, tornando a antiga equipe de Peter Sauber numa espécie de time B, além de ter trazido o nome da Alfa Romeo de volta à F1.
A pintura da Sauber/Alfa Romeo já era conhecida, mas o carro novo foi apresentado hoje. A Sauber passou por momentos turbulentos e quase fechou as portas, muito por causa da desastrada gestão de Monisha Katelborn. Com a ajuda de investidores suecos e da Ferrari, a Sauber ressurgiu na tentativa de sair das últimas posições e voltar a frequentar o pelotão intermediário, seu tradicional habitat em exatos 25 anos de F1. Provando os dois pilares que mantém a equipe, estão os dois pilotos da Sauber em 2018. A Ferrari impôs à equipe o jovem e promissor Charles Leclerc, piloto júnior da escuderia italiana. Atual campeão da F2 com sobras, Leclerc chega à F1 com pinta de futura estrela e todos esperam muito do que o monegasco possa fazer na F1. Do outro lado, os investidores suecos impuseram o horrível Marcus Ericsson em mais uma temporada, no lugar do ótimo Pascal Wehrlein, dono de todos os pontos da Sauber em 2017. Em sua quarta temporada na Sauber e na F1, todos sabem da (não) capacidade de Ericsson, mas seus patrocinadores ainda acreditam nele.
A Sauber tentará sair do buraco em que se meteu nos últimos anos com a preciosa ajuda da Ferrari, que se não colocará seu nome na equipe, costurou um belo Alfa Romeo na lateral do carro suíço.
O pecado do Wehrlein é não se chamar Esteban Ocon pra ter o amor e carinho do Totó...
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