segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

STR13

Mesmo sendo uma filial, a Toro Rosso experimentará uma situação inédita em sua já longa jornada na F1. Será uma equipe de fábrica. Na verdade, a Toro Rosso será uma espécie de cobaia para a matriz Red Bull saber se a Honda estará preparada para equipar os austríacos em 2019, quando a combalida parceria entre Red Bull e Renault terminar.

A Toro Rosso ainda manterá a fama de celeiro de pilotos para a Red Bull, entregando aos quase novatos Pierre Gasly e Brendon Hartley a missão de desenvolver um motor que fracassou por três anos consecutivos nas mãos da poderosa McLaren. Se Gasly ainda é bastante jovem, Hartley é bicampeão no WEC e tem experiência com motores híbridos nos seus tempos de Porsche, no que pode ajudar na parceria com a Honda. Contudo, todas as atenções estarão no desempenho da Honda. Livre da pressão da McLaren os japoneses terão pelo menos mais sossego para apagar o vexame que foi até sua passagem na F1.

Se correr na Toro Rosso normalmente já é certeza de muita pressão para os pilotos, por causa da forma como a Red Bull espera resultados dos seus investimentos, desta vez quem estará mais pressionado será a Honda, que tenta se reerguer após o retumbante fracasso ao lado da McLaren.

Um comentário:

  1. E a quilometragem alcançada pela Toro nesse primeiro dia já foi muito maior do que a da McLaren em TODOS os testes da pré-temporada do ano passado...

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