segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

FW42

A Williams passou por um dos seus maiores périplos da história em 2018. Mesmo tendo o melhor motor da F1, o tradicional time construiu o pior carro do pelotão e não foi nada ajudado por dois pilotos de recursos técnicos, no mínimo, limitados. Porém, Sirotkin e, principalmente, Stroll traziam muito dinheiro para a equipe, junto com a Martini. Contudo, a marca de bebidas italiana saiu de cena, o pai de Stroll encontrou outra equipe para investir (e engolir seu filho) e Sirotkin se mostrou esforçado demais, mas seus rublos não estavam valendo a pena. Seria a ruína da Williams?

Hoje a Williams apresentou um novo patrocinador-máster, que junto com os euros polacos trazidos por Robert Kubica, além do troco da Mercedes para ajudar a desenvolver George Russell, a Williams começou 2019 com um carro completamente novo e com até mais potencial do que no ano passado. A chegada da Rokit, marca chinesa de tecnologia, ajudou bastante as finanças da Williams e mudou radicalmente o lay-out do carro, que mesmo permanecendo branco em sua maior parte, terá um azul celeste que mudou radicalmente o novo bólido da Williams.

A Williams terá dois novos pilotos para se prestarem atenção por motivos distintos. Não dá para cravar que Robert Kubica seria campeão se não tivesse sofrido seu terrível acidente em 2011, mas que ele brigaria por vitórias, ninguém duvida disso. O grande problema foi que isso aconteceu há oito anos atrás e nesse meio tempo Kubica ficou com seu braço e mão direito aleijado. A palavra é forte, mas é a realidade que o polonês terá que enfrentar nessa sua volta à F1, onde praticamente ninguém acreditava que seria possível. Kubica chamará bastante atenção do que será capaz de fazer, principalmente por causa de sua deficiência. Russell também terá olhos atentos sobre si. Se Red Bull (Verstappen) e Ferrari (Leclerc) tem suas apostas no futuro, Russell tem a expectativa de ser a aposta do futuro da Mercedes. Vindo de uma carreira gloriosa nas categorias de base, o atual campeão da F2 foi alocado na Williams a mando de Toto Wolff para que Russell ganhe experiência e num futuro próximo, esteja no cockpit da Mercedes. Quem sabe, ao lado de Esteban Ocon.

Mesmo a Williams vindo de um ano extremamente conturbado, 2019 tem bem mais potencial do que 2018, apesar de que seus dois pilotos sejam incógnitas e que se recuperar da última posição do Mundial de Construtores seja um desafio nada simples a ser superado.

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