Quando um piloto sai de uma batida frontal com quase nenhum problema no pescoço, ele deve agradecer penhoradamente a esse homem: Dr Robert Hubbart. No começo dos anos 1980 ele percebeu que muitos acidentes se tornaram graves no automobilismo por causa da pouca proteção à base craniana e o pescoço do piloto, potencializando o chamado 'efeito chicote'. Surgiu daí o HANS Device, um protetor do pescoço do piloto para evitar movimentos fortes e ter mais estabilidade da cabeça no momento do acidente. O caso de Dale Earnhardt em 2001 foi clássico de uma morte causada pela falta do HANS, que começava a se popularizar no automobilismo americano e com a morte do astro da Nascar, se tornou praticamente obrigatório. A F1 adotou o HANS em 2003, mesmo com muita reclamação dos pilotos, sentindo incomodados com o aparato. Porém, quando se percebeu todas as benesses do HANS, o aparelho passou a ser usado em todo o automobilismo, ajudando a salvar vidas e resguardar graves acidentes. Ontem, Dr Hubbart nos deixou com 80 anos de idade com o legado de várias vidas salvas ao longo dos últimos vinte anos.
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