Numa F1 sem muitas novidades de 2018 para cá, se há uma equipe 'nova' para 2019 é a Racing Point. Nem que seja somente o nome... Todos sabem da complicada história da Force India e seu antigo dono Vijay Mallya. O dirigente hindu está para ser extraditado para o seu país natal, onde enfrenta um processo por fraude. Antes que a equipe que um dia chamou Jordan acabasse, um bem-vindo dinheiro chegou para salvar a todos. Mesmo que com um custo por isso.
A Force India cedeu seu lugar à Racing Point e os milhões de euros de Lawrence Stroll, que até o ano passado investia na Williams. O interesse do canadense é um só: ver seu filho na F1. Lance conquistou tudo nas categorias de base, mesmo que seu pai lhe comprasse a melhor equipe existente e contratasse pilotos-coaches para auxiliar seu rebento. Mesmo sem estar devidamente testado, Lance estreou na F1 pela Williams e o resultado, se não foi vexatório, mostrou que o canadense tem recursos técnicos limitados, mesmo com todo o apoio que tem. Porém, o que não falta à Lance são recursos financeiros. Mesmo o filho não mostrando nada demais na Williams, Stroll pai aproveitou-se do momento da antiga Force India para adquirir a equipe e colocar Lance lá. Se a Williams vinha ladeira abaixo nos últimos anos, a Force India vem se caracterizando como um dos destaques do pelotão intermediário, só não conseguindo a quarta posição novamente no Mundial de Construtores pela situação da equipe.
A chegada do dinheiro de Stroll foi excelente para uma equipe de bom potencial. Sergio Pérez já deixou de ser uma jovem promessa e o mexicano ainda tateia à procura de voltar a estar numa equipe de ponta. E desta vez agarrar a chance! Lance tem toda uma estrutura para que ele cresça e com um carro melhor o canadense tende a melhorar, mas troca-lo por Ocon é claramente bem desvantajoso pra a nova equipe. Mesmo com tanto dinheiro, Stroll não pode comprar o talento. Isso não deixa de ser uma boa notícia.
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