A primeira fila tinha a dupla da Ganassi, com o novato Greg Moore em terceiro. O jovem canadense tinha mostrado muito talento naquele 1996, mas também mostrara uma agressividade muitas vezes fora do tom. Como Moore era um novato, muitos o defendiam dizendo que era um problema de noviciado. Emerson conseguiu uma boa largada com seu Hogan/Penske de número 9 e partiu para cima de Moore ainda na curva um, com os dois chegando lado a lado na curva dois quando houve o toque. Emerson escorregou de lado rumo ao muro de concreto e logo uma enorme língua de fogo se formou em torno do carro de Fittipaldi quando ele bateu no muro. Aparentemente não era um acidente fora do comum num oval de alta velocidade, mas a pancada de traseira machucou seriamente Emerson, principalmente em suas costas. Todos apontaram o dedo para Greg Moore, que após esse toque diminuiu seu ímpeto.
Após um dramático resgate na pista, Fittipaldi foi levado ao hospital imediatamente com vários ferimentos, mas uma fratura na vértebra era o que mais preocupava. Emerson Fittipaldi assustou a todos naquele final de tarde de domingo e tudo ficou em segundo plano naquele momento, inclusive a vitória de André Ribeiro na Marlboro 500. O caso de Emerson era grave, mas os dias seguintes foram tirando os medos de que o veterano campeão pudesse perder a vida ou ficasse paralítico. Emerson Fittipaldi nunca anunciou oficialmente sua aposentadoria enquanto enfrentava uma longa recuperação em sua casa em Miami, mas prestes a completar 50 anos, estava implícito que dificilmente Emerson retornaria às pistas. Infelizmente aquele acidente em Michigan encerrou a gloriosa carreira de Emerson Fittipaldi naquele julho de 1996.
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