Mais importante do que a nova-velha cor da Mercedes, o novo carro chega cheio de expectativas e que serão respondidas na pista. O característico zero-pod permanece, mostrando que a Mercedes aposta firme nessa filosofia, que não foi seguida por ninguém em 2023. O W13 irá para o museu como um carro inconsistente e que sofreu horrores com o poirposing, efeito colateral com o retorno do efeito-solo nos novos carros. Porém, esse não foi o único problema de um carro que se mostrava competitivo em algumas pistas, mas que caía de rendimento de forma abrupta logo em seguida sem nenhum aviso, deixando os pilotos e engenheiros com os cabelos em pé. Se serve de consolo, uma equipe tão estruturada como a Mercedes comandada por Toto Wolff não deverá cometer o mesmo erro duas vezes seguidas e deve ter aprendido todos as lições que foram dadas de forma dolorosa em 2022.
A dupla inglesa promete permanecer forte para 2023, com George Russell surpreendendo ao superar Hamilton em seu primeiro ano na Mercedes, porém, George não fez uma temporada brilhante, mas de impressionante solidez e consistência, pontuando de forma regular e mais acostumado a pilotar um carro ruim, Russell soube lidar melhor do que Hamilton com um carro tão inconsistente, que foi capaz de dar a primeira vitória de Russell na F1 de forma dominante, para na corrida seguinte sequer subir ao pódio. Mais acostumado à equipe e com expectativa de ter um carro realmente competitivo, será interessante ver como Russell irá se comportar, ainda mais com Hamilton devendo se fortalecer com um carro melhor. Já contando com 38 anos e prestes a iniciar sua décima sétima temporada, Hamilton tentará reverter um ano que Lewis sofreu bastante com um carro que além de não ser bom, parecia fora das características do inglês, mexendo com a ainda frágil mentalidade de Hamilton, que em Barcelona chegou a pedir para abandonar a prova. E logo depois fazer uma baita corrida. Se a Mercedes vir forte em 2023, não será surpresa Hamilton crescer junto, porém, ele pode ter em Russell um adversário menos dócil do que foi Bottas.
Mesmo ficando em terceiro no Mundial de Construtores em 2022, a Mercedes é a grande favorita a bater de frente com a Red Bull, tirando a Ferrari do caminho na luta pelo título. A equipe tem uma dupla de pilotos muito forte, mesmo que em situações de carreiras bem distintas, o que pode ocasionar até mesmo alguma fricção entre George e Lewis. No entanto, ambos tem em Verstappen o principal alvo. Principalmente em Hamilton, que ainda não esqueceu como terminou 2021.
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