Semanas atrás, Fernando Alonso falou não apenas que a primeira vitória da Aston Martin estava próxima e era cobrada pelo dono Lawrence Stroll, como escolheu os possíveis locais onde o triunfo viria. Um deles seria Hungaroring. Fernando não poderia estar mais incorreto. Após um início de campeonato de sonho, o time britânico começa a sentir que um time de F1 precisa não apenas construir um bom carro, como desenvolve-lo para seguir as equipes de elite e vencedoras, algo que a Aston Martin nunca chagou a tal patamar em sua história de vários nomes desde a Jordan em 1991. Alonso dizia que a Hungria seria um local que poderia lhe dar a sua vitória de número 33 por causa das características da pista magiar, porém, não é de hoje que a Aston Martin vai se afastando dos bons resultados e pódios consecutivos (todos conquistados por Alonso) amealhados no começo da temporada, enquanto Mercedes, Ferrari e McLaren deram passos adiante com seus pacotes. Na Hungria a Aston Martin esteve longe de ocupar as primeiras filas, com apenas Alonso indo ao Q3, com Lance Stroll sofrendo ainda mais com o declínio do seu carro, ficando pelo Q2. Na corrida a falta de ritmo da Aston Martin ficou clara com a facilidade com o qual Pérez ultrapassou Alonso e o espanhol esteve longe de andar próximo de Mercedes e Ferrari. Com quatro equipes hoje mais desenvolvidas que a Aston Martin levando seus pilotos à bandeirada, Alonso fez o que era possível: nono lugar. Stroll se aproveitou de alguns infortúnios e fechou a zona de pontuação. Apenas três pontos no Mundial de Construtores e a Aston Martin não apenas vê a vice-liderança cada vez mais distante, como enxerga mais perto a titubeante Ferrari. Enquanto isso, Alonso vê sua sonhada 33º vitória mais longe...
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