segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Injustiça...


Sinceramente, não simpatizo muito com Hélio Castroneves. Sempre o achei um piloto superestimado, que há dez anos corre pela melhor equipe dos Estados Unidos e nunca fez nada demais, apesar das duas vitórias nas 500 Milhas. Pois o que aconteceu no domingo com Helinho foi totalmente inacreditável e deixou qualquer pessoa que entenda minimamente de automobilismo estupefata!

Após dominar quase que de ponta a ponta a corrida de ontem da IRL nas ruas de Detroit, Castroneves sujou seus pneus e sofreu ataque cerrado de Justin Wilson. O inglês fez de tudo, mas o piloto da Penske fechou a porta de forma legitíma, até por que é fácil fechar a porta num circuito de rua apertado como o de ontem. Porém, a direção de prova achou que o Helinho tinha exagerado e fez com que o brasileiro cedesse a liderança faltando poucas voltas para o fim da prova. Apesar da alegria na entrevista, estava claro que Castroneves estava fumando numa quenga, como se diz por aqui. Além de perder uma vitória certa, sua situação no campeonato ficou crítica, pois lhe foi tirado dez pontos na luta pelo título com Scott Dixon, que mais uma vez foi vítima de sua própria equipe, que tentou inventar e acabou tirando-o da liderança.

Mas se teve uma coisa boa nessa vitória de Justin Wilson foi a equipe Newman-Hass vencer novamente. A equipe tem sérios problemas extra-pista com a doença do dono da equipe Paul Newman. Ele estaria em estado terminal pelo câncer e uma vitória assim, no primeiro ano da equipe no campeonato unificado, uma vitória sem a desculpa da chuva, como foi com Graham Rahal, dará um pouco de ânimo ao veterano e carismático ator, dono de equipe e, principalmente, apaixonado por corridas.

A Stock promoveu sua corrida do Milhão, que apesar de toda a macacada, foi legal, pois é um evento diferente num campeonato que vem sendo marcado pela chatice das corridas. Mesmo assim, a corrida foi chata e com poucos lances de emoção, apesar da bela atravessada de Ingo Hoffmann após um toque com Luciano Burti. Assim como ocorreu no Grande Prêmio da Hungria deste ano, uma quebra no finalzinho da prova trouxe a dramaticidade a prova. Cacá Bueno liderava tranqüilamente quando, faltando cinco voltas, teve problemas elétricos e cedeu o Milhão a Valdeno Brito, que venceu pela primeira vez na carreira. Claro que ninguém pode tirar os méritos de Valdeno, assim como ninguém tirou os méritos de Kovalainen na Hungria, mas que foi injusto, foi!

2 comentários:

  1. Olá, mto interesante seu blog, parabéns. Sempre q eu puder, passarei por aki.

    E qto ao Hélio, foi ridícula a atitude da direção de prova. E o Hélio, tem um ego de superstar, mas é ótimo piloto. Até mais.

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  2. Concordo.
    A palavra para definir o acontecido com o Castroneves é esta mesmo: Injustiça!

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