Quatro corridas. Zero ponto. Tudo bem, a Williams está anos-luz dos tempos gloriosos das décadas de 80 e 90, mas nem em seus tempos de equipe mambembe, o time de Frank Williams teve um começo de ano tão ruim como agora. Rubens Barrichello nunca foi um gênio, mas o piloto mais experiente da F1 é capaz de levar um bom carro a resultados aceitáveis. Pastor Maldonado entrou na F1 através de dinheiro ditatorial-bolivariano, mas o venezuelano sempre mostrou rapidez nas categorias de base e é o atual campeão da GP2. Como o problema não é os pilotos, resto ao carro e é aí que a crise da Williams se justifica. Com um orçamento limitado, a outrora gigante da F1 não tem recursos para construir um bom carro e tem problemas em praticamente todas as corridas e treinos, como na Turquia. Se não bastasse o raquítico motor Cosworth (usado por falta de grana...), o Kers permanece o tendão de aquiles da Williams, com seus pilotos não conseguindo utilizar corretamente o equipamento, além de outros desacertos com a outra novidade da temporada, a asa traseira móvel. Com as atualizações demorando a chegar, o ano da Williams já parece péssimo com apenas um quinto da temporada e com erros estratégicos do já demitido Sam Michael, as coisas tendem a piorar.
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