Lance Stroll chegou à F1 cercado por preparativos praticamente inéditos na categoria. Graças a fortuna do seu pai, Stroll não apenas venceu títulos nas categorias de base na Europa, como também teve por bastante tempo um carro de F1 para testes à sua disposição, além de uma equipe de engenheiros e coaches para maximizar o aprendizado do jovem canadense. Percorrendo várias pistas na Europa, Stroll aprendeu como se guia um F1 e estreou na categoria com 19 anos de idade pela tradicional equipe Williams. A estreia com tanto preparo de Lance Stroll lançou uma pergunta: Realmente o dinheiro poderia comprar o sucesso na F1? O canadense vem mostrando que, felizmente, a resposta é não. Mesmo com alguns bons resultados ocasionais (pódio em Baku e primeira fila em Monza ano passado), Stroll geralmente falha em mostrar seus atributos e se no ano passado o canadense tinha a desculpa de suas constantes derrotas por ter ao seu lado o experiente e experimentado Felipe Massa, em 2018 ao lado do inexpressivo e novato Sergey Sirotkin, as derrotas de Stroll continuam de forma até vexaminosa para o canadense. Em Mônaco, pista mais seletiva do calendário e onde o talento do piloto sempre se sobressai, Stroll ficou muito atrás de Sirotkin nos treinos e enquanto o canadense ficava pelo caminho no Q1, o russo fazia um papel decente ao levar a claudicante Williams ao Q2. Stroll sempre mostra um ritmo de corrida melhor do que na classificação, mas nas ruas de Monte Carlo, o canadense nem isso fez. Num ritmo medíocre, Stroll parou nos boxes três vezes para trocar pneus, bateu seu carro no guard-rail e chegou na última posição na bandeirada, sendo o único a tomar duas voltas do vencedor Ricciardo. Foi um final de semana esquecível para o jovem canadense, que talvez precise de mais testes e cancha, se quiser ser pelo menos um piloto mediano na F1, apadrinhado pela fortuna do papai.
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