De como ter o melhor carro no começo do ano e já perder a liderança dos dois campeonato com menos de um quarto de campeonato. Assim pode ser resumido esse começo de 2022 da Ferrari, que ralou por muito tempo para voltar aos tempos de glória e após vencer de forma enfática em Melbourne, os italianos pareciam que, no mínimo, lutariam pelo título. O que Mattia Binotto e seus red caps não contavam era com o crescimento da Red Bull e a força exuberante de Max Verstappen. Em Barcelona, a situação da Ferrari ficou literalmente vermelha com um final de semana bem ruim. No sábado, a pole de Leclerc escondia o receio da Ferrari com seu mau trato com os pneus, ainda mais no forte calor em todo final de semana em Barcelona. Porém, as coisas caminhavam de forma relativamente boa para a turma de Maranello, com Leclerc se mantendo na ponta e Verstappen cometendo um raro erro. O desgaste de pneus no carro de Charles era aceitável, enquanto a dupla da Red Bull se engalfinhava com a Mercedes de George Russell. Foi então que a confiabilidade, que era tão boa na Ferrari, se mostrou tão frágil quanto a da Red Bull, com o motor de Leclerc abrindo o bico quando o monegasco liderava a corrida de forma tranquila. Uma dupla sólida e homogênea de pilotos significaria que a quebra do primeiro piloto seria rapidamente aproveitada pelo segundo piloto. No entanto, Sainz havia saído na mesma curva de Verstappen e com o carro avariado, esteve longe até mesmo do pódio, fazendo com que a Ferrari perdesse não apenas a liderança do Mundial de Pilotos, como também o Mundial de Construtores, deixando a vida da Ferrari para o resto de 2022 bastante complicada.
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