terça-feira, 3 de maio de 2022

Que pena...

 


Ele fez parte de uma estirpe especial de pilotos. Tempos que não voltarão nunca mais, seja pelo lado bom ou ruim. Tony Brooks teve uma carreira relativamente curta na F1, mas o inglês deixou sua marca. Tendo feito faculdade de odontologia, Brooks ficou conhecido como 'Dentista Voador' e logo começou a fazer sucesso no automobilismo inglês, fazendo-o estrear na F1 com apenas 24 anos, bastante novo para os padrões da década de 1950. Junto com Stirling Moss, Peter Collins e Mike Hawthorn, Brooks fazia parte de uma turma de jovens pilotos ingleses que desafiaram os experientes pilotos do pré-guerra, que dominaram a F1 nos seus primeiros anos. Quando se juntou à Vanwall, Brooks conseguiu suas primeiras vitórias e em 1959 ele foi contratado pela Ferrari, onde com duas vitórias, brigou pelo campeonato com Jack Brabham até a última corrida em Sebring, mas acabou derrotado pelo australiano. Cansado dos métodos da Ferrari e da insegurança das pistas, Brooks ficou apenas mais dois anos na F1, correndo por equipes menores, antes de se aposentar antes dos 30 anos. Brooks se tornou concessionário da Jaguar, mas sempre aparecia em festas de carros antigos. Brooks foi um sobrevivente de uma época em que muitos padeceram. Aos 90 anos de idade, Tony faleceu hoje como o último piloto vencedor da primeira década da F1 que ainda estava entre nós. 

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