Após dezesseis anos de uma casamento glorioso, em todo tipo de terreno, Sebastien Loeb e Citröen não são mais contratado e contratante. Ainda em 1999 Loeb entrou na equipe Citröen, que se movimentava para voltar ao WRC como equipe oficial e logo o jovem francês começou a se destacar a ponto de, quando a Citröen contratou os badalados Carlos Sainz e Colin McRae em 2003, foi Loeb que liderou a equipe francesa contra a Subaru de Petter Solberg. Loeb foi derrotado pelo simpático norueguês na ocasião, mas essa seria a última. Pelos próximos nove anos, Loeb dominou o o WRC de uma forma nunca antes vista, se tornando, sem muita dúvida, o maior piloto da história do WRC e uma lenda do esporte a motor, criando até algumas dúvidas do que Loeb poderia fazer em outras categorias, como a F1. O último título de Loeb em 2012 foi uma espécia de turning point para a Citröen. De dominante, a montadora francesa passou a ser dominada pela VW e, o que é pior, pelo o que seria o sucessor de Loeb, Sebastien Ogier. Por sinal, Loeb e Ogier não tiveram as melhores das relações quando compartilharam o mesmo teto.
Loeb saiu do WRC para o WTCC, com a Citröen se tornando a equipe dominadora do Campeonato Mundial de Turismo, mas Loeb, mesmo conseguindo algumas vitórias, ficou sempre à sombra dos seus dois companheiros de equipe, Pechito López e Yvan Müller. Com a Citröen diminuindo seus investimentos no esporte a motor (inclusive uma segunda saída do WRC), Loeb saiu pela porta da frente da Citröen, agora se tornando piloto da Peugeot no novo projeto no Rally Dakar. Foi uma carreira impressionante, com uma incrível pitada de lealdade entre Sebastien Loeb e Citröen, mas que acabou no dia de hoje.
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