Como esperado, Lewis Hamilton fez o que dele se esperava: pole absoluta em Abu Dhabi. Numa situação delicada com relação ao campeonato, o inglês da Mercedes está fazendo direitinho o que dele espera, preparando-se para vencer nos Emirados Árabes e esperar qual será o destino de Nico Rosberg, que está com a faca e o queijo na mão para garantir o primeiro título da carreira. Assim como o companheiro de equipe, Rosberg está fazendo o que dele se espera, se esgueirando para manter a posição normal da Mercedes, que é dominar a primeira fila e mantendo-se assim, sem muitas lorotas, o alemão é campeão.
O treino foi tão sem sal como a pista de Abu Dhabi. Os resultados foram todos normais nas 22 posições do grid, talvez com a exceção da Toro Rosso, que teve problemas nos treinos livres e pouco ficou na pista, resultando em seus pilotos ficando no Q1, incluindo Carlos Sainz amargando a última fila. A opção de usar o motor Ferrari 2015 cobrou seu preço e a Toro Rosso não pôde utilizar o bom chassi e os bons pilotos que tem na segunda metade da temporada. Alerta para a Sauber, que em 2017 usará motores Ferrari 2016. Com o futuro cada vez mais nebuloso na F1, Felipe Nasr superou o já garantido Ericsson no grid, mas onde estará em 2017 é um grande incógnita, o mesmo acontecendo com o automobilismo brasileiro. Massa e Button foram bastante focalizados durante a transmissão, no que foi a última classificação de ambos. Massa superou Bottas e foi ao Q3, enquanto Button ficou atrás de Alonso. Ambos marcaram positivamente a F1 nos seus longos anos de F1.
A disputa particular entre os pilotos da Mercedes não foi das mais emocionantes, pois Lewis Hamilton era sempre bem mais rápido do que Nico Rosberg, chegando a 1s no Q1. Hamilton conseguiu a pole com uma certa facilidade, sendo o único a alcançar a casa de 1:38. A corrida de amanhã terá dois pontos cruciais. O primeiro será a largada, pois a posição de pista dos pilotos da Mercedes após a primeira curva será decisivo de como cada um deles enfrentará a corrida, além do que, ficando atrás de uma Red Bull ou Ferrari, muito equilibradas nesse final de semana, pode significar a fuga do outro piloto rumo à vitória. Outro ponto será como Hamilton se comportará se manter a primeira posição. O inglês já tem a vitória praticamente assegurada, mas isso não basta para o tetra. Lewis diminuirá seu ritmo para deixar Nico à mercê dos pilotos de Red Bull e Ferrari? Será que um safety-car mudará o status quo da situação, como aconteceu em 2010? Toda a tensão dissipará amanhã e o campeão de 2016 será conhecido.
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