O mexicano Sérgio Pérez entrou na F1 como um típico pay-driver. Piloto de sucesso relativo nas categorias de base europeias, Pérez chegou na F1 com o respaldo dos vários patrocinadores do seu país, mas não demorou para o mexicano conseguir afastar essa impressão com ótimas apresentações com seu limitado Sauber. Isso foi em 2011. De lá para cá, Pérez foi para uma equipe grande (McLaren), decepcionou a tal ponto que só durou uma temporada, fazendo Sergio voltar para uma equipe média. A velocidade de Pérez mostrava que ele tinha condições, mais experiente, de estar numa equipe de ponta e finalmente brigar por vitórias. Porém, o tempo está passando e Sérgio Pérez já pode ser considerado um piloto experiente, mas a impressão é que o piloto latino ainda não explodiu como mostrado pelo seu potencial. No circuito de Marina Bay, Pérez teve uma corrida que mais lembrou um pay-driver nas suas primeiras corridas do que um piloto consolidado como ele é. Após uma belíssima apresentação no sábado, Pérez começou a enterrar sua apresentação no final de semana ao se envolver num sórdido acidente com seu ameaçado companheiro de equipe logo nos primeiros metros de corrida, representando o abandono de Esteban Ocon. Culpado claro pelo acidente, Pérez escapou de uma punição, mas ela não tardaria a acontecer. Tendo que parar cedo por causa do desgaste dos pneus hipermacios, Pérez acabou preso atrás da Williams de Sergey Sirotkin na sua volta à pista. A fase da Williams está tão ruim que o tradicional time ficou 1,5s atrás do segundo carro mais lento na classificação, mas Sirotkin permanecia na frente de Pérez sem maiores arroubos. Contudo, para o mexicano Sirotkin fazia travessuras e um chato mimimi foi transmitido via rádio por Pérez. Quando finalmente conseguiu ultrapassar Sirotkin, Pérez tocou no russo de forma inacreditável, estragando a corrida de ambos. Pérez caiu para as últimas posições após o toque e a punição merecida. Pelo menos o mexicano concordou com todas as punições sofridas, mas Pérez parece nervoso de ficar marcando ponto há tanto tempo na F1, sem chance de subir para uma equipe de ponta.
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