No começo da tarde de hoje, a FIA e a Liberty anunciaram o óbvio. Se no começo de 2020 o epicentro da pandemia do Covid-19 estava na Ásia, nesse momento está nas Américas, cujos alguns governantes vem tendo atitudes no mínimo irresponsáveis para deter a pandemia. Ou no caso, não detê-la. Com isso a F1 não passará pelo Novo Mundo pela primeira vez em sua história, lembrando que nos anos 1950 a F1 tinha como uma de suas etapas as 500 Milhas de Indianápolis.
Para compensar a perda de Canadá, México, Estados Unidos e Brasil, a F1 anunciou três novas provas na Europa, sendo dois retornos e uma novidade. Ímola e Nürburgring voltam ao circo da F1 com circuitos ligeiramente renovados, mas com amplas condições de ter de volta a F1. Já o circuito de Portimão sempre foi considerado um dos melhores autódromos que ainda não receberam a F1, com um traçado seletivo e cheio de altos e baixos. A F1 ganhará três ótimos circuitos para tentar amenizar a saída dos quatro belos circuitos perdidos pelo Coronavírus. Além disso, Portugal voltará a receber a F1 depois de 24 anos, enquanto a Itália terá três etapas esse ano.
Com a pandemia ainda matando mil brasileiros por dia, mesmo que minimizada pelo máximo governante do país, o cancelamento do Grande Prêmio do Brasil era favas contadas, apenas confirmando o óbvio. Só nos resta torcer que, quando o mundo normalizar, Interlagos esteja de volta à F1.
Eu acredito que se não fosse o frio da época que acontece em setembro ou outubro, o GP do Canadá seria o único país das Américas que iria receber um grande prêmio.
ResponderExcluirAgora é só torcer para que o GP da Malásia seja anunciado, esse GP nunca deveria sair do calendário (e pensar que foi substituído pela péssima pista nova de Paul Ricard)