Após uma temporada muito forte na segunda metade de 2019, quando tinha claramente o melhor motor da F1, a Ferrari foi alvo de uma investigação da FIA e sigilosamente foi repreendida pela entidade, além de não poder usar mais o motor. Coincidência ou não, a Ferrari caiu abruptamente em 2020. Foi um verdadeiro pesadelo para os italianos e a Ferrari teria seu pior ano em quarenta anos. Contudo, a Ferrari tinha um boia de salvação com os novos regulamentos que estreariam em 2021, mas com a pandemia, ficou para 2022. Mesmo com o mesmo carro, a Ferrari trabalhou apenas o suficiente para evitar o vexame do ano anterior em 2021 e ainda garantiu um terceiro lugar no Mundial de Construtores, mesmo que sem vitórias. A cabeça do time liderado pelo tão criticado Mattia Binotto era nos novos carros. E assim a Ferrari atravessou em 2021 sempre olhando para frente. Quando os novos carros foram para a pista nos primeiros tetes, imediatamente a Ferrari mostrou uma surpreendente velocidade, mas seria blefe? Não seria a primeira vez que a Ferrari se tornaria 'Campeã de Inverno'. Porém, o primeiro final de semana para valer no Bahrein mostrou que a Ferrari estava falando muito sério com seus testes sólidos e sem problemas. A homogênea dupla Leclerc-Sainz ficou na frente o tempo todo nos treinos, com o monegasco um degrau acima. Leclerc ficou na pole, liderou no primeiro stint e não arregou frente aos ataques do atual campeão mundial e antigo rival Max Verstappen. Sainz era um tranquilo terceiro colocado, quando ocorreu a hecatombe da Red Bull nas últimas voltas que garantiu a primeira dobradinha da Ferrari em três anos e Leclerc lidera o campeonato pela primeira vez na carreira. Foi um trabalho de paciência, que normalmente não caracteriza os italianos, mas que fez com que a Ferrari começasse a colher frutos e após vários anos, voltar a brigar pelo título. A F1 agradece!
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