Após os três primeiros dias de pré-temporada em Barcelona, se falava que haviam quatro equipes que brigariam pelo título de 2022. Além das equipes de ponta de 2021, Mercedes e Red Bull, a Ferrari aparecia muito forte e com um ritmo muito forte com ambos os pilotos. E havia a McLaren. Os ingleses fizeram bons testes em Barcelona e pareciam ser, no mínimo, a quarta força da F1 com uma pequena distância para os três grandes. Havia velocidade na Espanha e poucos problemas de confiabilidade. A ilusão de Zak Brown e companhia não duraria mais do que duas semanas. Na segunda bateria de testes no Bahrein, a coisa começou a desandar para a McLaren, com seguidos problemas mecânicos, principalmente nos freios e para piorar, Daniel Ricciardo foi acometido pelo Covid e todo o trabalho ficou à cargo de Lando Norris. Quando o primeiro final de semana de corrida de 2022 começou e todas as equipes mostrariam suas cartas, a situação da McLaren parecia ainda mais grave do que o imaginado. Em nenhum momento os ingleses ficaram próximos do top-10 na classificação e na corrida. Pontos? Puro delírio! Tentando fazer um diferente, a McLaren calçou seus pilotos com pneus médios no primeiro stint e o resultado foi Daniel Ricciardo chegando a ocupar a última posição, ultrapassado pela Williams de Nicholas Latifi. Apesar da desculpa de que as clientes da Mercedes terem ficado sempre com as últimas posições em Sakhir, as boas temporadas da McLaren em 2020 e 2021 subiram as expectativas da equipe chefiada por Brown e o fiasco no Bahrein mostrou que dificilmente a McLaren brigará por posições decentes em 2022, tendo que voltar aos sombrios tempos da parceria com a Honda, quando pontuar para a McLaren era motivo de júbilo...
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