De como subir ao pódio e colocar um segundo carro na zona de pontos e uma semana depois ver esses mesmos dois carros e dois pilotos largarem na penúltima fila. Assim pode ser resumido os sete dias que separaram as corridas em Zandvoort e Monza para a Alpine. O time francês agarrou todas as oportunidades surgidas nos Países Baixos e mesmo que tenha sido uma corrida caótica, a Alpine esteve sempre bem colocada e Gasly foi ao pódio, superando na pista a Ferrari de Carlos Sainz, enquanto Ocon marcou pontos. Além do clima mais ameno em Monza em comparação à semana anterior, a grande diferença era que Zandvoort era um circuito estreito e travado, enquanto Monza os carros praticamente não usam uma aerodinâmica mais afinada. Além da potência fazer uma grande diferença e isso ficou claro que o motor Renault ainda sofre desse déficit, mesmo passados quase dez anos desde a chegada dos motores híbridos à F1. Os franceses em nenhum momento se colocaram em posição de destaque e já na classificação a situação ficou crítica com Gasly e Ocon em décimo sétimo e décimo oitavo, respectivamente. Na corrida a situação não mudou muito, com Gasly evoluindo apenas para uma pálida 15º posição, enquanto Ocon abandonou por problemas em sua direção. Por sinal, talvez seja a falta de direção que faça com que a Alpine não decole.
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