Quando algumas marcas se associam a uma categoria, parece que ambas se tornam sinônimos. Alguém poderia imaginar a F1 sem a Ferrari? Para quem acha isso impossível, hoje o automobilismo viu a despedida da Mercedes-Benz do DTM após trinta anos de parceria. Liderada por Bernd Schneider, a Mercedes foi sempre um carro de ponta no DTM, conquistando vários títulos ao longo dos últimos anos e se tornando uma forte parceira da categoria, mas de forma surpreendente a marca de Stuttgart vai para a insossa F-E a partir da próxima temporada, deixando os fãs do DTM órfãos dos belos carros da estrela de três pontas. Na corrida decisiva de hoje, Gary Paffet fez as honras da Mercedes ao conquistar o bicampeonato ao derrotar o Audi de René Rast, que conseguiu seis vitórias consecutivas, mas teve que se contenta com o vice. Paffet teve uma carreira inteira ligada à Mercedes, desde que venceu a F3 alemã no começo do milênio e ao invés de partir para a F3000, foi contratado pela Mercedes para ser piloto de testes da então parceira McLaren, além de correr pela montadora no DTM. Foram longos anos de parceria, mas hoje foi a última corrida de Paffet no DTM pela Mercedes. A nossa esperança é que a montadora (espero eu!) reveja sua estratégia e volte ao DTM.
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