Se não fosse os preciosos patrocinadores russos, Petrov sequer havia entrado na F1. Mesmo rápido, Petrov nunca havia chamado muita atenção nas categorias de base e a fama de piloto-pagante ficou clara por sua temporada de estréia na F1, onde foi sempre bem mais lento do que Kubica e combinado com vários acidentes, seu posto foi sempre posto em perigo. Uma boa atuação em Abu Dahbi, quando praticamente decidiu o campeonato, garantiu o lugar de Petrov na Renault por mais um ano, mas o time francês tinha tanta desconfiança no russo, que não pensou duas vezes em contratar um piloto mais experiente para liderar a Renault na ausência forçada de Kubica. Tinha. Sem a sombra de Kubica, Petrov surpreendeu o mundo da F1 e teve um final de semana impecável em Melbourne. O russo sempre se colocou entre os dez primeiros e o sexto lugar no grid não foi ocasional e ainda lhe proporcionou uma belíssima largada, onde ganhou duas posições e numa prova sem erros, se aproveitou da terrível corrida de Mark Webber para conseguir um lugar no pódio, tendo ainda que segurar Fernando Alonso, novamente, nas últimas voltas da corrida. Se na arábias Petrov atrapalhou o piloto da Ferrari, em terras australianas o piloto da Renault pareceu não ter se abatido com a pseudo-pressão de Alonso e apenas manteve seu ritmo forte para dar o primeiro pódio da Renault de forma inesperada, além do primeiro pódio para a Rússia. Mantendo esse rendimento, a Renault poderá contar com Petrov para liderar o time em seu crescimento.
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