Lewis Hamilton não teve a sua melhor corrida de 2015 em Austin, mas o título e o conjunto da obra nessa temporada faz com que o inglês entrasse nessa parte da coluna. Hamilton lutou bastante para conquistar a décima vitória do ano, se aproveitou de um erro crasso de Nico Rosberg, mas não há de se colocar uma vírgula no título de Hamilton. O inglês foi contratado a peso de ouro pela Mercedes em 2013 e após a equipe crescer só com a simples presença de Lewis no time, a mudança de regulamento fez com que a Mercedes tomasse o lugar da Red Bull como equipe dominante a partir de 2014. Durante vários anos, principalmente após o seu primeiro título, Hamilton era considerado o piloto mais rápido da F1, mas sua cabeça fraca o traiu várias e várias vezes. Atuando contra um companheiro de equipe conhecido desde o kart, Hamilton sofreu mais do que devia contra Nico Rosberg, um piloto nitidamente menos talentoso do que ele, mas com uma grande força mental. Hamilton teve que afastar todos os seus fantasmas para derrotar Rosberg na última corrida de 2014 e parecia que o seu segundo título tirou um peso enorme das costas do inglês. Hamilton começou 2015 ainda mais forte, não dando muitas chances de briga para Rosberg. Se ano passado a briga pelo título foi até mesmo animada, principalmente pelo domínio da Mercedes, Hamilton não deixou que isso se repetisse nessa temporada, passando por cima de Rosberg com até alguma facilidade para conseguir o sonhado tricampeonato com pinta de domínio, como Schumacher e Vettel fizeram em épocas mais recentes. Com três títulos mundiais, igual ao ídolo Ayrton Senna, Lewis Hamilton já entrou na história da F1 como um dos grandes. Ainda falta uma disputa direta contra um campeão do mundo, algo que Hamilton ainda não o fez. Mas se isso acontecer, Lewis Hamilton dá mostras que pode fazer isso muito bem!
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