Foi de surpresa, mas a Williams começou a série de apresentações dos novos carros de 2017 com o seu modelo FW40. Para qualquer equipe que mostrasse seu carro nesse começo de ano, havia uma grande expectativa de como estariam os modelos para esse ano, com a gigantesca mudança de regulamento que marca 2017. E o resultado frustrou um pouco as expectativas.
Talvez pelo tom escuro das fotos, pouco se notou de muito diferente no carro dessa nova fase da F1 em comparação ao do ano passado. As asas estão maiores, além da proteção do cockpit mais encorpada e os pneus emais largos, mas fora isso, nada de muito diferente do que a Williams vinha mostrando desde 2014. O time de Frank Williams foi uma das mais atingidas pela aposentadoria surpresa de Nico Rosberg após o final da temporada passada, pois se a tradicional equipe pensava em ter Valtteri Bottas como seu principal piloto, a Williams viu o finlandês se mandar para a Mercedes, enquanto trazia de volta do sofá Felipe Massa, que fez uma bonita despedida em Interlagos e dificilmente repetirá a emoção vivida em São Paulo.
Massa será uma espécie de tutor para Lance Stroll, canadense de 18 anos que ganhou tudo nas categorias de base, mas além de talento, Stroll principalmente contou com uma polpuda ajuda do papai, que literalmente não poupou para que Lawrence ascendesse na F1 tendo em mãos do bom e do melhor. A forma como Stroll chegou à F1 lembra um pouco o que Nelson Piquet fez com o filho Nelsinho, com a diferença do tricampeão não ter tido bala na agulha para comprar parte de uma equipe média na F1, como foi o caso de Stroll. Conta-se que Bottas não estava gostando muito da ideia de ter como companheiro de equipe o filho de um dos financiadores da equipe, algo que Massa aceitou de bom grado, até mesmo para permanecer na F1 e manter o Brasil por pelo menos mais uma temporada na elite do automobilismo.
Mesmo a Mercedes ainda tendo o melhor motor da F1, Ferrari e Renault se aproximaram bastante dos alemães, fazendo com que a boa fase da Williams, quando a diferença entre a Mercedes e as demais era abissal, se esvaísse e em 2016, a Williams não foi bem a segunda melhor equipe da Mercedes, sendo superada pela Force India. A Williams ainda fala em voltar aos bons tempos de vitórias e títulos, mas enquanto for uma equipe cliente, a tradicional equipe de Frank continuará como coadjuvante.
Lawrence Stroll é pai do Lance Stroll,o companheiro de equipe do Felipe Massa na Williams.
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