Michael Schumacher já tinha impressionado a todos quando estreou na F1 como um furacão em meados de 1991. O alemão tinha conseguido uma excelente posição no grid em sua estreia pela Jordan, pulou de forma polêmica para a Benetton e correndo ao lado de Nelson Piquet, Michael superou o veterano tricampeão e garantiu um lugar como estrela ascendente para os próximos anos. Por enquanto, era o máximo que Schumacher poderia querer.
Até mesmo porque, título ou vitórias seria muito difícil para o alemão. Senna estava em seu auge, mas nem toda a genialidade do brasileiro seria capaz de estancar a incrível subida da Williams e seu carro high-tech. Se em 1991, ainda com o carro em desenvolvimento, a Williams já tinha se ombreado com a McLaren, algumas vezes superando a equipe branco e vermelha, com mais testes e aperfeiçoamentos, principalmente no câmbio, a Williams seria imbatível em 1992.
O Grande Prêmio do México de 1992 era mais uma mostra do que ocorreria no resto do ano. Foi uma corrida monótona, onde Mansell desapareceu, com Patrese mais atrás. Senna vinha em terceiro, ainda com o carro de 1991, mas o brasileiro abandonaria ainda no começo da prova com problemas de transmissão, enquanto Senna assistia, meio chateado, meio assustado, fora da pista a Williams destruir a oposição, que era liderada por Schumacher. O alemão capitalizou o problema de Senna e facilmente conquistou o primeiro pódio de sua carreira.
Muito jovem, principalmente na frente dos experientes Mansell e Patrese, Schumacher começava, passo a passo, a construir a sua legendária carreira de triunfos.
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