Durante a pré-temporada, Kimi Raikkonen mostrou que a Ferrari seria uma força a ser reconhecida ao marcar o tempo mais rápido de Barcelona, usando pneus mais duros que os da Mercedes. Com um carro mais à feição de Kimi por causa do novo regulamento, finalmente o finlandês poderia fazer uma oposição mais séria frente ao seu companheiro de equipe Sebastian Vettel. Puro engano. Como nos anos anteriores ao lado de Vettel, Raikkonen ficou na sombra do alemão, sendo sempre mais lento do que Sebastian. Na corrida essa diferença se acentuou. Enquanto Vettel ia para cima de Hamilton e tiraria o inglês da ponta na base da estratégia de parada, Raikkonen sequer atacava o seu compatriota Valtteri Bottas pela terceira posição, na segunda Mercedes. Pior. Quando colocou os pneus macios, Raikkonen viu a aproximação de Max Verstappen na Red Bull, que se mostrou muito atrás de Ferrari e Mercedes nesse início de campeonato. Tomando mais de vinte segundos do vencedor e companheiro de equipe, Raikkonen, que venceu essa prova dez anos atrás, no ano do seu único título, poderá estar logo, logo se conformando com o status de segundo piloto, se confirmar-se a briga entre Ferrari e Mercedes. Muito pouco para um campeão mundial.
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