Numa reta absurda em Baku, a Mercedes reviveu seus áureos tempos dos últimos três anos e conseguiu uma fácil dobradinha com Lewis Hamilton se isolando como o segundo piloto com mais poles na história, apenas contando para superar Michael Schumacher até mesmo nesse verão europeu. Para melhorar ainda mais o humor do britânico, a Ferrari tomou 1s dos carros prateados e seu maior rival, Vettel, nem foi para a foto dos três primeiros colocados, superado por Kimi Raikkonen.
A classificação em Baku foi totalmente dentro das expectativas. O quase demissionário Jolyon Palmer nem participou do treino, pois quebrou o motor no TL3 e pela forma que vem guiando, não seria impossível que o inglês nem participe mais de outras qualificações esse ano. A McLaren-Honda sofreu com a grande reta e a falta de potência, mas Alonso quase faz outro milagre e ficou bem próximo de participar do Q2, que contou com a presença de Pascal Wehrlein, dando uma resposta à própria equipe de quem é piloto bom da Sauber. E definitivamente não é Marcus Ericsson. Desde o começo as equipes com motor Mercedes se destacaram e sem surpresas, Williams e Force India foram ao Q3, fazendo companhia ao trio de ferro Mercedes, Ferrari e Red Bull.
O time austríaco mostrou força na sexta-feira, mas a falta de potência do motor Renault fez com que o time ficasse na tradicional terceira fila, desta vez sozinho com Max Verstappen, já que Daniel Ricciardo bateu. Na Williams o destaque ficou com o bom treino de Lance Stroll, que pela primeira vez na F1 superou um companheiro de equipe. Massa trabalhou com um carro com pouca asa e por várias vezes esteve perto de bater. A Ferrari parecia perdida no final de semana, não raro chegando a ficar atrás de Red Bull ou Force India, mas na tentativa final de seus pilotos, a Ferrari pulou para a segunda fila, com Raikkonen novamente à frente de um apagado Sebastian Vettel.
A bandeira vermelha causada por Ricciardo deu um pequeno suspense no Q3, pois Bottas liderava, já que Hamilton havia errado na última curva de sua tentativa. Mesmo com a dificuldade em aquecer os pneus, os pilotos da Mercedes destroçaram a concorrência, com Hamilton sendo o único a andar na casa de 1:40 e metendo quase meio segundo em Bottas. Mesmo a Ferrari se destacando mais em ritmo de corrida, será muito difícil os italianos conseguirem superar uma Mercedes tão forte como no Azerbaijão. Numa pista tão traiçoeira, a esperança é que não se repita a chatice do ano passado.
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