Construir um circuito de rua definitivamente não é uma tarefa fácil. Não há muito espaço para se colocar tudo o que é necessário para se correr, há os limites naturais de edifícios, praças e esquinas, porém a história prova que grandes corridas podem acontecer com todas essas limitações e uma organização impecável é o começo de tudo. Em seu segundo ano na F1, a organização do Grande Prêmio do Azerbaijão provou que há muito o que aprender para se evitar as várias falhas vistas na corrida desse ano. Primeiro, uma zebra muito alta na parte mais estreita da pista causou alguns incidentes na sexta-feira, fazendo com que uma pequena reconstrução fosse feita no local, mas ainda nos treinos livres os problemas ficavam claros. Carros parados, mesmo em locais nem tão perigosos, era um tormento para a direção de prova, que tinha paralisar as sessões, enquanto os fiscais se embananavam sobre o que fazer em locais sem área de escape e guindastes para tirar os carros da pista. Se ano passado não houve nenhum incidente de nota durante a corrida, o evento desse ano foi cheio de pequenos acidentes e carros parado na pista, causando um verdadeiro caos operacional, que começou quando Daniil Kvyat ficou parado num local nem tão perigoso, mas trouxe o safety-car e por várias voltas a corrida ficou neutralizada, com uma indesculpável demora em retirar um simples carro ao lado do guard-rail. Os vários toques trouxe tantos detritos, que pela primeira vez na história da F1 uma corrida foi suspensa por bandeira vermelha sem um acidente ou intempérie climática. A pista estava simplesmente suja demais. Tomara que 2017 tenha servido de lição para os azerbaidjanês para que a prova do ano que vem tenha menos problemas potencializados por erros da organização.
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