Foram momentos angustiantes, os últimos meses da Force India. Com várias dívidas e seu dono enfrentando os mais variados processos, além de não poder sair da Inglaterra para não ser preso, a Force India sobrevivia apenas com as duas últimas ótimas temporadas, mas quando as férias chegaram, a crise da equipe foi escancarada para todo mundo da F1. Vijay Mallya praticamente não mandava mais na equipe e os credores da equipe, incluindo aí fornecedores importantes como a Mercedes e seu piloto Sergio Pérez, batiam à porta cada vez mais forte. Sem ter para onde ir, a equipe foi declarada em administração judicial e à venda. A Force India fazia uma temporada decente em 2018, mas a equipe corria sério risco de acabar, além de ter 400 funcionários desempregados. Um consórcio liderado por Lawrence Stroll comprou a equipe, garantindo o futuro a curto prazo do time, mas não o fim dos problemas. Por problemas burocráticos a equipe poderia não participar da corrida na Bélgica e para que isso não acontecesse, o nome 'Racing Point' foi adicionado à Force India e os pontos da equipe no Mundial de Construtores seria cassados. A Force India começaria do zero. Definitivamente não era a preparação adequada para uma corrida, mas a Force India, que um dia foi Jordan e Spyker, se superou e num circuito favorável, conseguiu ser o melhor do resto. Na classificação, onde a chuva deu as caras no Q3, a equipe rosa fez ainda mais, com Esteban Ocon (praticamente de saída da equipe para a entrada do inexpressivo Lance) conseguiu um terceiro lugar, com Pérez ao seu lado. Na corrida, o time não teve chances contra os pilotos das equipe top-3 que largavam atrás, mas ainda assim Pérez foi quinto, com Ocon logo atrás. Foram os primeiros dezoito pontos da nova Force India, mas que valeu bem mais que os pontos conquistados anteriormente!
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