segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Figurão(BEL): McLaren

Quando a McLaren estava em parceria com a Honda, Fernando Alonso exclamou aos quatro ventos que estaria vencendo corridas se tivesse outro motor, pois o chassi da McLaren era um dos melhores da F1. Mesmo trazido pela Honda à peso de ouro, Alonso fez de tudo para que a McLaren rompesse com os japoneses em situações embaraçosas para todos os lados. Tendo o motor Renault esse ano, a McLaren voltava a falar em pódios e tendo Alonso em suas fileiras, por que não em vitórias? Passado mais da metade da temporada 2018, o que poderia ser a temporada de redenção da McLaren se transformou em outro vexame para a tradicional equipe inglesa. Se antes da temporada começar a McLaren imaginava em brigar com a Red Bull, agora se vê atrás até da equipe de fábrica da Renault, que ainda tenta se reerguer. Como o motor Renault ainda não está no mesmo nível de Mercedes e Ferrari, o rapidíssimo circuito de Spa se transformou num pesadelo para a McLaren, hoje a pior equipe com os motores Renault. Em todos os treinos a McLaren andou junto com a Williams, mas ao contrário de quinze anos atrás, quando as duas equipes inglesas brigavam pelas vitórias, em Spa elas brigavam para fugir da última posição, superadas por Sauber e Toro Rosso. Alijado da disputa ainda na largada, Alonso não passou pelo vexame que foi a McLaren em Spa. Tendo o piloto local Stoffel Vandoorne, a McLaren não saiu um único momento da última posição, superada pela claudicante Williams e seus pilotos-pagantes. Foi uma corrida cheia de simbolismos para duas equipes que antes eram sinônimos de vitórias e títulos. Porém, a queda da McLaren, que hoje não ostenta um patrocínio-master, foi ainda mais acentuada e com um motor não tão forte, passou a humilhação de ser a pior equipe da F1 atual, sem tempo para fazer muita coisa para a próxima etapa em Monza, um circuito ainda mais veloz do que Spa e que provavelmente trará dificuldades similares. Num dos mais tradicionais palcos da F1, a tradicional McLaren naufragou mesmo sem a conhecida chuva de Spa. A troca de motores evidenciou os erros de gestão da McLaren, resultando num carro ruim. Ah! O motor Honda, desprezado pela McLaren, conseguiu um nono lugar com a pequena Toro Rosso.

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