Já são 91 poles na carreira e 87 vitórias, que podem virar 88 amanhã. Normalmente eu sou muito cético quando se criticam os pilotos atuais e endeusam os pilotos do passado, porém, é impossível negar os grandes feitos de Lewis Hamilton na F1. O inglês da Mercedes atingiu o ápice junto à equipe Mercedes, que lhe dá as ferramentas para Lewis mostrar o seu melhor e o que vemos agora é Hamilton disputar com ele mesmo. Os objetivos próximos de Lewis Hamilton são os recordes que ainda não são dele, mas que serão em pouco tempo.
A Mercedes está claramente num patamar único na F1 2020 e Lewis Hamilton alguns patamares à frente do bom Valtteri Bottas, que se mostra um ótimo segundo piloto para uma equipe entrosada e harmônica. Os pilotos que podem bater de frente com Hamilton não tem os meios para isso. Max Verstappen e Charles Leclerc largarão na segunda fila amanhã, ambos levando seus carros nas costas, especialmente o monegasco, enfrentando um péssimo ano da Ferrari. O tetracampeão Vettel ficou em décimo hoje, mas o quarto lugar de Leclerc tem muito mérito do jovem piloto de Mônaco. Lance Stroll tem meios melhores do que Verstappen e Leclerc, mas lhe falta, e muito, o talento dos seus dois contemporâneos. Pelo menos o canadense não terá a incômoda comparação com Sérgio Pérez, vencido pelo Coronavírus e ficando de fora dessa e muito provavelmente da próxima corrida em Silverstone. Nico Hulkenberg foi trazido às pressas e mesmo sem nenhuma experiência com o carro, já andou no mesmo nível de Stroll. Não deixa de ser uma derrota para a F1 ter um piloto fraco num carro tão bom por causa unicamente do dinheiro que o papai Stroll investe na equipe.
McLaren e Renault duelam pelo quinto posto da F1 atual, mas seus bons pilotos ainda conseguem bons resultados, com o ótimo Lando Norris derrotando Lance Stroll na terceira fila. Destaque negativo para Alexander Albon, novamente de fora do Q3 com seu Red Bull, tomando 1s para Verstappen. Se serve de consolo para o tailandês, 1s é a diferença da Mercedes para o resto. Muitos reclamam que falta competitividade à F1 e mesmo não havendo uma briga mais forte pela liderança, para quem realmente gosta da F1, estamos vendo um momento histórico, com um piloto que se tornará lenda (Lewis Hamilton) destruir todos os recordes com talvez a equipe mais forte e entrosada que a F1 já viu (Mercedes). Nos resta apreciar.
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