Scott Dixon não estava nada contente em perder as 500 Milhas de Indianápolis semana passada, após dominar a corrida inteira e ser derrotado por Takuma Sato no último stint. O que o neozelandês fez para esquecer a derrota? Venceu novamente! E em cima de Sato.
A corrida em Gateway começou com uma carambola na largada, que teve envolvidos três carros da equipe Andretti, incluindo Alexander Rossi, que vem tendo um 2020 para esquecer. Outro envolvido na confusão foi a Penske de Simon Pagenaud, se tornando carta fora do baralho. Outro Penske puxava o pelotão, com o pole Will Power liderando o primeiro stint. Na primeira rodada de paradas Power caiu para terceiro e tanto ele como Josef Newgarden tentaram táticas diferentes, mas nada salvou o dia da Penske. Quem assumiu a ponta foi o jovem piloto da McLaren Pato O'Ward, ponteando a corrida com segurança, não ligando muito para a pressão da lenda viva Scott Dixon.
Uma garoa chegou a interromper a prova, mas nenhuma outra bandeira amarela apareceu, contudo ainda tinha piloto com táticas diferentes e esse era o caso de Takuma Sato, que preferiu esticar suas paradas. O'Ward segurou Dixon na pista, mas nos boxes a experiência da equipe Ganassi falou mais alto e o neozelandês saiu na frente de O'Ward na última parada. Sato liderava com uma volta de vantagem, mas tendo um pit-stop a fazer e o japonês acelerou o que pôde para abrir a diferença necessária para se manter em primeiro. Sato fez sua parte na pista, mas a equipe Rahal vacilou nos boxes, perdendo um tempo precioso e jogando Takuma para terceiro. Faltando poucas voltas e com pneus novos, Sato foi para uma corrida banzai e a forma agressiva que ultrapassou O'Ward mostrava a vontade do japonês, mas Dixon está em outro patamar. Mesmo com Sato claramente mais rápido colado em sua traseira, Dixon segurou a ponta e se vingou, mesmo que de forma bem menor, da derrota da semana passada.
Foi a vitória de número 50 de Dixon na Indy, o colocando ainda mais próximo do incrível hexacampeonato.
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