Aprendemos que sempre devemos fazer o correto mesmo quando ninguém esteja vendo, mas não há dúvidas de que a presença do chefe nos faz ter mais esmero em nossos serviços. A Renault recebeu nesse final de semana a visita do seu CEO, Luca de Meo. O dirigente talvez estivesse ávido em saber como uma montadora que passou maus bocados durante a pandemia ainda investe tanto dinheiro na F1. Com certeza Jerome Stoll e Cyril Abiteboul mostraram a equipe Renault e rezaram por um bom resultado, como o quarto lugar obtido por Ricciardo no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, quinze dias atrás, afinal um bom resultado pegaria muito bem com o chefe. Pois foi justamente na frente de De Meo que a Renault teve seu pior final de semana de 2020, onde a equipe não encontrou ritmo nem nos treinos, muito menos na corrida. Pela primeira vez a equipe não colocou um único carro no Q3 e a corrida esteve longe de melhorar, com Ricciardo e Ocon fora dos pontos e dando pouca impressão que o fariam. Antes que se culpe o motor, a cliente McLaren pontuou com seus dois carros novamente e briga com Racing Point e Ferrari pelo terceiro lugar do Mundial de Construtores. Uma luta onde a equipe oficial da Renault não se encontra no momento. Com certeza Stoll e Abiteboul tiveram muito o que se explicar ao CEO da Renault sobre os péssimos resultados do final de semana espanhol.
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