quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Saída à americana

 


Um dos grandes mistérios da F1 atual é o motivo da Haas insistir com Romain Grosjean e Kevin Magnussen. Ambos bons pilotos, mas também conhecidos por variadas presepadas, além de serem, digamos, duros demais com seus adversários nas pistas, causando até mesmo alguns zeros para a equipe, sem contar os inúmeros contatos que os dois tiveram um com o outro.

Nessa manhã, na véspera do Grande Prêmio de Portugal, a equipe americana anunciou que os dois estão partindo da equipe no final desse ano, abrindo duas vagas que já parecem preenchidas. Apesar de toda a balela que a equipe é de um dono rico, a verdade é que a Haas é nada mais, nada menos, do que um simples filial da Ferrari, que deverá ser uma cantera para os italianos, como a Red Bull faz com a Alpha Tauri. Por isso que o primeiro grande favorito a assumir a vaga na Haas é Mick Schumacher, líder da F2 e carregando um sobrenome que com certeza chama sempre muita atenção. A outra vaga seria, digamos, vendida. Mesmo com o apoio da Ferrari e tendo o resguardo de Gene Haas, a equipe ianque precisa de dinheiro e para isso o insosso Nikita Mazepin, um piloto regular na F2, surge como favorito graças ao papai bilionário. Anúncios deverão surgir nas próximas semanas.

Já com 34 anos Grosjean deverá se aposentar da F1, após uma carreira até longa para um piloto que não mostrou muita coisa, mesmo quando teve equipamento para tal, quando subiu ao pódio algumas vezes com a antigo Lotus/Renault. Magnussen foi uma cria da McLaren e aposta pessoal de Ron Dennis, mas quando a Honda chegou na equipe, colocou Alonso goela abaixo de Dennis e seus blue caps, deixando Magnussen sem cockpit e sem rumo. Mesmo com um pódio na estreia, o danês ficou conhecido por ser agressivo em suas defesas de posição e antes dos 30 anos, dificilmente terá lugar na F1 novamente.

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