quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

VJM08

Com o México entrando cada vez mais forte na F1, este ano marcando a volta do tradicional Grande Prêmio do México, a Force India mudou um pouco o script das apresentações dos novos carros de F1 e se mandou para a terra do Chaves para apresentar o seu novo carro para 2015. Novo? A verdade é que o novo carro ainda não ficou pronto e o que se viu no México foi o carro de 2014 com um bico novo, lembrando um pouco o bico-mamilo da Williams e uma pintura totalmente nova. E bem mais bonita.

O preto agora tem a parceria com o prata, talvez em homenagem à Mercedes, em substituição ao verde, e agora apenas o laranja ficou das cores originais da Force India. A equipe hindu foi a última no Mundial de Construtores com motores Mercedes, mas o domínio dos alemães foi tamanho, que a Force India ainda conseguiu seu melhor mundial de sua história e não teve muito do que reclamar em 2014, apesar do time de Vijay Mallya fazer parte das equipes descontentes, com razão, da injusta distribuição de dinheiro entre as equipes de F1. A Force India manteve seus dois pilotos para 2015 e conta com Sergio Pérez e Nico Hulkenberg na, provavelmente, dupla de pilotos mais heterogênea do ano. Pérez é um piloto capaz de ser besta ou bestial em poucos semanas, com o mexicano conseguindo o único pódio da equipe em 2014 no Bahrein apenas duas semanas de fazer uma corrida medíocre em Melbourne. Já Hulkenberg ainda está virgem nos pódios, mas marcou pontos de forma regular, chegando a ficar treze corridas consecutivas marcando pontos. Diga-se de passagem, que a série do alemão, que ainda almeja entrar numa equipe grande, foi quebrada num toque com... Pérez!

Enquanto a Force India ainda corre atrás de mais dinheiro para turbinar seu orçamento e desenvolver o seu carro ao longo da temporada, a equipe tem os motores Mercedes como grande trunfo, além de dois pilotos bem diferentes, mas com virtudes que deram bastante certo em 2014, principalmente Hulkenberg. Resta saber o quão equilibrado será como a Force India lidará com seu defeito (a falta de orçamento para desenvolver o carro) e sua virtude (o melhor motor da F1 e dois pilotos fortes).

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