Já virou clichê na F1 atual: apesar do que está acontecendo, ninguém tem dúvidas de que a parceria entre McLaren e Honda dará frutos e que serão competitivos e blá, blá, blá. Porém, já estamos na metade do ano e até agora a premiada associação entre McLaren e Honda não deu nem um décimo dos frutos esperados. Tendo o motor menos potente da F1, a Honda usou seus primeiros 'tokens' para a corrida no Canadá, na tentativa de diminuir a constrangedora diferença que os japoneses tem para Ferrari e, principalmente, Mercedes. Contudo, o que se viu em Montreal foi outro final de semana esquecível para todos os envolvidos no ambicioso projeto anglo-japonês e já começam a se ouvir ruídos. Button novamente não conseguiu se classificar por causa de problemas em seu carro e por ter trocado o motor pela quinta vez, além de largar em último, ainda teve que pagar um drive-through na segunda volta. Com Fernando Alonso a coisa não foi muito diferente, pois o espanhol largou no pelotão intermediário e nas longas retas do circuito improvisado de Montreal, Fernando pouco pôde fazer para se defender dos ataques dos pilotos que tinham motores Ferrari e Mercedes. Em certo momento, Alonso reclamou que, se tivesse que economizar combustível, que era o desejo do se engenheiro, ele andaria como um amador. No final, o destino das corridas dos campeões de F1 foi o mesmo: abandono por problemas mecânicos quando estavam nas últimas posições. E mais um vexame para uma parceria que uniu dois nomes dos mais tradicionais da F1, mas que vai tendo um começo extremamente difícil. Era de se supor um início turbulento nessa parceria McLaren-Honda? Sim. Mas não se poderia adivinhar uma fase tão negativa e cheio de sobressaltos como o que estamos vendo.
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