A Ferrari chegou à cidade-estado de Cingapura como favorita destacada à vitória e a volta à liderança do Mundial de Piloto por parte de Sebastian Vettel era dada como favas contadas. Apesar da ameaça da Red Bull pelo desempenho dos austríacos durante os treinos livres, Vettel conseguiu a pole numa volta no limite, superando com até alguma vantagem a dupla da Red Bull. A agressividade de Max Verstappen era temida pela Ferrari na largada e tudo piorou com a chuva que caiu pouco antes dao apagar das luzes vermelhas. Talvez essa carga de tensão pode ter explicado o que aconteceu nos primeiros metros do Grande Prêmio de Cingapura. Com Hamilton apenas em quinto e numa pista amplamente favorável à Ferrari em comparação à Mercedes, Vettel sabia que manter a ponta era essencial, mas o alemão não largou bem, ao contrário do seu companheiro de equipe. Saindo da quarta posição, Raikkonen tracionou de forma estupenda, imediatamente ficando à esquerda de Verstappen, que largou de forma razoável e estava ao lado de Vettel, que ao ver sua primeira posição ameaçada, empurrou o holandês para a esquerda. Só que Raikkonen estava ao lado de Verstappen. O resultado foi um strike vermelho na primeira curva de Marina Bay e o que parecia ser uma corrida de soma importante de pontos para os dois Mundiais, terminou num dolorido zero ponto e a desvantagem de Vettel subindo para importantes vinte e oito pontos. Mais do que uma vitória. A Ferrari viu sua chance mais clara de vitória terminando pela afobação dos seus pilotos e com pistas, ora à favor da Mercedes, ora num nítido equilíbrio, terá que dar à Vettel um carro capaz de tirar uma diferença nunca vista entre os dois multi-campeões.
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