Para não ficarmos nos mesmos (leia-se Pierre Gasly), vale a pena dar uma olhada no resto do grid e identificar quem não está muito bem das pernas e fez feio na Hungria. Nesse caso, é impossível não olhar para a temporada que a Renault vem fazendo até agora, culminando com a pobre corrida em Hungaroring e não coloca-los nessa parte da coluna. Após contratar não apenas Daniel Ricciardo a peso de ouro, como centenas de técnicos para solidificar a estrutura da equipe, a Renault esperava ter um rendimento digno de uma montadora multi-campeã na F1 em 2019. Liderada por Cyril Abiteboul, a Renault esperava brigar com a sua antiga parceira Red Bull como a terceira força do Mundial, mas passada a metade da temporada, a equipe Renault vem sendo superada até pela sua equipe cliente, a McLaren, enquanto a Red Bull briga por vitória com a sua nova parceira. Na Hungria, circuito que exige pouca potência e que em outros tempos a Renault tinha uma certa vantagem quando estava ligada com a Red Bull, a equipe oficial do time francês teve outro final de semana medíocre, onde nenhum dos seus dois pilotos foram ao Q3 e em ritmo de corrida a situação não melhorou muito. Mesmo contanto com dois pilotos conceituados no pelotão, a Renault esteve longe de brigar pelos pontos em Hungaroring e com a transmissão de TV cada vez mais procurando Abiteboul no pit-wall, fica claro que o dirigente francês está, digamos, prestigiado dentro da Renault.
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